Comemorando as festas juninas, mantemos vivas nossas tradições culturais – Iate Clube Jardim Guanabara

Comemorando as festas juninas, mantemos vivas nossas tradições culturais

Dia dos Namorados, data para que os solteiros e os casados festejem o amor
08/06/2016
Outubro Rosa: uma campanha essencial contra o câncer de mama
10/10/2016

Aqui no Brasil, chamamos de festas juninas aquelas realizadas em homenagem a Santo Antônio (13), São João (24) e São Pe­dro (29). As origens dessas celebrações são pagãs, remontam às comemorações, na Idade Média, da Festa de São João, em saudação à grande fertilidade da terra e à fartura das colheitas.

Já há muitos séculos foram absorvidas pelo cristianismo e a Igreja Católica é a sua grande difusora. Em 1500, os portugue­ses a introduziram no Brasil e ela se enraizou principalmente no Nordeste – mas é presente em todo o Brasil.

Há até uma certa disputa, na mídia, sobre qual cidade realiza a maior e melhor festa junina do Brasil. As TVs focalizam principal­mente as festas em Caruaru (Pernambuco) e Campina Grande (Paraíba), criando uma certa rivalidade entre as duas – o que, em termos de marketing, acaba por beneficiar as duas. Mas, na verdade, há inúmeras outras belíssimas festas em outras cidades, não só do Nordeste, mas também em Minas Gerais, Goiás, São Paulo e Rio de Janeiro, principalmente. No Nordeste, além de Caruaru e Campina Grande, destacam-se, com muito forró e presença de cantores sertanejos, as cidades de Aracaju, Salvador, São Luís, Mossoró e Teresina. Nessas cidades, há um elemento característico, símbolo desses festejos, que não pode ser introduzido em festas realizadas em zonas urbanas, em locais fechados: a fogueira. Esse símbolo agregou-se às festas juninas porque as mesmas são realizadas num período de muito frio – e as fogueiras servem para que o público possa aquecer-se. Outras características das festas juninas no Nordeste são as quadrilhas – que se espalharam pelas festas no Brasil inteiro, inclusive aqui no Rio de Janeiro – e brincadeiras típicas, como pau-de-sebo, casamento na roça, a cadeia e o delegado, a venda de beijos e o estouro de fogos de artifício.

Um único elemento, originalmente associado à celebração das festas juninas, não é mais tolerado, há muitos anos, no Brasil: a soltura de balões. Aliás, dizer que não é tolerado é muito pouco: constitui-se crime fabricar, guardar, conduzir ou soltar balões, de qualquer tamanho ou sob qualquer pretexto. Realmente, a lei que proíbe essa prática veio em defesa da integridade das pessoas, dos bens patrimoniais e da Natureza. Por isso, é inadmissível que alguém pense em soltar balões.

A tradição das festas juninas se arraigou tanto em nossa cul­tura que o mês de junho, de certa forma, ficou pequeno para abrigar tantas celebrações: assim, o período de seu festejo deixou de ser uma exclusividade desse mês: muitas dessas festas são realizadas durante julho e até mesmo em agosto. No Iate Clube Jardim Guanabara, por exemplo, já é tradição que nosso arraiá seja festejado em julho. Durante dois dias – sexta e sábado -, nossas áreas ficam impregnadas das ca­racterísticas bandeirinhas, dos enfeites com bambu, que com­põem o cenário ideal, ao lado das barraquinhas de comidas e bebidas típicas e de shows com múica caipira. Logicamente que, para atender à grande massa adolescente, abrimos um espaço também para que eles curtam um lounge com música eletrônica: mantemos as tradições, mas, ao mesmo tempo, não nos fechamos à modernidade.

Este ano nossa festa será nos dias 15 e 16; apenas se chover forte é que ela será adiada para o fim de semana seguinte, 22 e 23. E introduzimos duas grandes novidades na festa: a primeira é que fizemos uma parceria com a Ambev e, por conta disso, entramos oficialmente no calendário do Circuito São João da Boa, com o patrocínio da cerveja Antarctica. Isso, sem dúvida, proporciona um status mais elevado ao nosso arraiá e incre­menta as festividades.

A segunda grande e boa novidade é que resolvemos introduzir em nossa festa julina a presença de alguns dos melhores food trucks do Rio de Janeiro. Logicamente que teremos a indis­pensável presença das tradicionais barraquinhas de comidas e bebidas típicas, do milho cozido, salsichões, cocadas, maçã do amor, angu à baiana, caldos e sopas, doces diversos, etc. Mas a culinária food truck irá se somar a toda essa gama, ampliando o leque de oferecimento ao paladar dos visitantes. É isso que nos norteia, colocar à escolha do público o maior número possível de boas opções.

Apesar de todas as dificuldades por que passa a população brasileira, nos campos econômico e político, é fundamental – e até por isso mesmo – que as pessoas tenham uma válvula de escape, relaxem um pouco… e se distraiam nessas festas folclóricas, que ajudam a manter viva a cultura brasileira.

Esperamos os insulanos em nossa festa, dias 15 e 16, que, como sempre, prima pela boa organização, boas atrações, conforto e segurança total. Sejam bem-vindos!