No Dia das Mães, nossa carinhosa reverência à professora Heley – Iate Clube Jardim Guanabara

No Dia das Mães, nossa carinhosa reverência à professora Heley

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Não tem muito tempo que aconteceu. Foi no dia 5 de ou­tubro do ano passado, no município de Janaúba, em Minas Gerais. Há apenas sete meses, portanto. À época, o acon­tecimento chocou e emocionou todo o Brasil. Subitamente enlouquecido, o vigia da creche Gente Inocente colocou fogo em si mesmo e em diversas crianças. A professora Helley de Abreu Silva Batista, de 43 anos, então, atracou-se com ele, para impedir que vitimasse outras crianças. Assim, conseguiu salvar 25 meninos e meninas, mas pagou seu gesto de heroísmo com a própria vida. Além dela, faleceram outras duas funcionárias, 10 alunos e o vigia.

No velório e no sepultamento, recebeu as homenagens de praxe. O Presidente da República concedeu-lhe também a Ordem Nacional do Mérito, reconhecendo sua bravura e des­prendimento.

Sua figura me veio à mente estes dias, quando meditava sobre o Dia das Mães, que, na minha concepção, é uma das mais importantes datas comemorativas. Aliás, a professora Heley também era mãe. Além do marido, deixou dois filhos adolescentes e um bebê, de um ano de idade. Filhos que, neste domingo 13 de maio, não terão a sua companhia, o seu afeto, o seu perfume, o seu amor. Ao mesmo tempo, nos lares das muitas crianças que ela salvou, esse dia certamente será co­memorado com todas as honras que merecem todas as mães. Mães essas que tiveram na figura de Heley a substituta perfeita para elas: só mesmo uma mãe poderia ter um gesto de gran­deza e amor tão gigante, a ponto de sacrificar a própria vida.

Sempre faço questão, neste espaço, de agradecer e homena­gear minha esposa Viviane, mãe de meu filho caçula, o Cauã, e todas as outras mães de meus filhos – Marcus, Rickson, Andriws, Rogger, Rorion, Rennan, Roberta e Raica. Como também minha querida irmã Lúcia e minhas cunhadas, além, logicamente, de minha mãe, Scylla, de quem tenho saudades as mais sentidas.

Às vésperas de mais um Dia das Mães, repito minha men­sagem de desejar a todas elas – e também às mães do Iate Clube Jardim Gunabara e da Ilha do Governador – um acon­chego muito gostoso com seus filhos, um ambiente de muita paz e felicidade. E, para a nossa reverenciada Heley, confio que receba, no céu, os agradecimentos e as orações de todos os filhos e de todas as mães brasileiras.